Filme

FICHA TÉCNICA:,
Título: A MISSÃO. Direção: Roland Joffé. Produção: Fernando Ghia e David Puttnam. BrasilFilms International, 1986, 1 DVD.

SINOPSE:
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Com grande preocupação de transformar a experiência missionária em obra histórica os jesuítas passam a compor o cotidiano indígena institucionalizando sua crença cristã e sua cultura européia. Esta afirmação esta presente no texto da autora Janice Teodoro, bem como no filme A Missão. É devemos compreender que os jesuítas defendiam uma importância de se conhecer o outro, neste caso os indígenas. Assim buscando um diálogo lingüístico, cultural por meio principalmente das escrituras sagradas, estes religiosos superam a barreira do idioma procedendo num transplante cultural lento, mas não unilateral, visto que os jesuítas ao ensinarem e pregarem suas crenças influenciava os povos indígenas e consequentemente também eram influenciados pelas culturas indígenas.

Nesse filme podemos destacar o conflito entre colonos e Jesuítas, o qual foi muito bem abordado, descrevendo a existência de rivalidades entre os jesuítas e os colonos, visto os colonos estar constantemente em uma buscava insistente de bens e lucros, e com isso infligiam tratados e normas que região a situação dos indígenas.

Tornando assim o trabalho das missões mais complicado, pois os colonos capturavam os índios a fim de manter um comércio escravo, o que influenciava estes novos escravos com seus maus costumes e com suas condutas anticristãs.

Destaca-se ainda o fato descrito no filme, que para os índios sobreviverem a tantos conflitos e novos conhecimentos, estes desenvolveram mecanismos que permitisse organizar os conflitos, e as variedades da cultura européia dentro da sua. Mesmo assim esses índios não compreendiam os ensinamentos cristãos, pois aprendia uma doutrina a qual pregava a monogamia, a bondade, o ser justo e posteriormente observavam os colonos cristãos desrespeitando os ensinamentos de Deus e dogmas da Igreja Católica.

Dessa forma podemos imaginar como estes conceitos eram de difícil entendimento para o indígena, pois os preceitos ensinados não regulavam a vida dos colonizadores, ou seja, pregavam uma coisa e faziam o oposto. Por fim acredito que o filme, é de grande valia para nós, pois apresenta diversos fatos históricos necessários ao nosso entendimento, fazendo-nos compreender a natureza da colonização e suas dificuldades, tanto para os indígenas quanto para os colonos. Deixa claro os problemas de se conviver com o próximo, ou desconhecido o qual traz em sua vivência uma tradição que não pode ser removida e apagada sem influenciar a do outro.Por fim no Brasil podemos percebe a influencia da cultura indígena, nos nomes de cidades, na medicina, nas artes plásticas, nas novas religiões e no homem, o qual acreditou um dia que poderia influenciar ou subjugar grupos indígenas sem ser influenciado ou sofrer resistências.

FICHA TÉCNICA:,
Título: O SORRISO DE MONALISA Direção: Mike Newell Elenco: Julia Roberts, Kirsten Dunst, Julia Stiles, Maggie Gyllenhaal, Marcia Gay Harden e Topher Grace Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal Duração: 125 min. Ano: 2003 País: EUA Gênero: drama Distribuidoras: Columbia Pictures / Sony Pictures Entertainment.

SINOPSE:,
Chamou-me muito a atenção o autor afirmar que a sociedade esta mudando na sua forma de organizar-se, de ensinar e aprender, mas que muitas formas de ensino hoje são ultrapassadas e não se justifica mais.

O campo da educação esta muito pressionada por mudanças e a educação é o caminho fundamental para transformar a sociedade. Nesse ponto de vista do autor é que me vi como educadora, pois me preocupo muito com essas mudanças.

Uma das áreas prioritárias de investimento é a implantação de tecnologias telemáticas de alta velocidade, o objetivo é ter cada aluno com notebook e cada classe conectada com a internet. Mas, segundo o autor há uma expectativa de que as novas tecnologias não trarão soluções rápidas para o ensino, as tecnologias, no entanto não resolvem as questões da educação. Acredito que o autor esta com razão, tudo isso é preocupante.

Para o autor ensino e educação são conceitos diferentes, o ensino é organizar uma série de atividades didáticas, para ajudar os alunos a compreender áreas especificas do conhecimento (ciência/história) na educação é um processo contínuo, onde há sempre algo novo para aprender. Esse filme pode influenciar muito os professores a pensar e repensar sobre educação, e deixar quem esta estudando pedagogia mais animada a ser um professor inovador que pode fazer diferença na sociedade. Fala-se muito de ensino de qualidade, mas o conjunto das instituições de ensino esta muito longe do conceito de qualidade. O que temos no sistema de ensino é que predomina um numero muito grande de alunos por salas e professores mal preparados e mal pagos. È uma realidade muito triste para nos educadores, que vivenciamos tudo isso.

As dificuldades para mudar na educação. As mudanças na educação dependem em primeiro lugar em termos educacionais mais maduros, mais curiosos, entusiasmados, que procurem motivar a criança, por isso não é qualquer professor que consegue fazer frente a esses desafios. É preciso um professor que exerça uma docência de melhor qualidade. Que procure se aperfeiçoar a cada dia mais e colocar em prática o que esta nos planos de aula, que muitas vezes fica somente no papel, nunca na prática.

As mudanças na educação dependem também dos alunos, alunos curiosos e motivados o que facilita o processo de aprendizagem, alunos motivados aprendem, ensinam e avançam mais. È o que mais queremos ver em nossa sociedade alunos assim, voltados a aprender e ter força de vontade para vencer na vida. A construção do conhecimento na sociedade da informação, o conhecimento não é fragmentado, mas, interdependente. Pensar é aprender a raciocinar, a organizar, a educar-se e desenvolver algo que vem de dentro do homem, conduzir para fora e colocá-la a serviço da vida individual e social da humanidade. Quanto mais rico é o ambiente cultural familiar, mais facilmente a criança constrói a lógica da narrativa. A criança processa a informação.

Outra nuance que o filme trata, é a questão do professor como ser enigmático para seus alunos, a questão do olhar do aluno para o professor, ou seja, as curiosidades que os alunos têm em relação à vida do professor, “enigmas” como: quem é esse professor, de onde ele vem, o que ele quer, ele é solteiro, casado, tem filhos, o que gosta de fazer, etc.), questões que despertam curiosidades nos alunos, uma temática que pouco ou nada é pesquisada.
È importante nos educadores, nos apresentar para nossos alunos, não ficar falando de nossa vida diariamente na sala de aula, mas se apresentar para turma nova é muito importante, pois antes de sermos educadoras, somos também uma pessoa que tem vida lá fora da escola.

FICHA TÉCNICA:,
Título: PRO DIA NASCER FELIZ Diretor: João Jardim Produção: Flávio R. Tambellini, João Jardim Roteiro: João Jardim Fotografia: Gustavo Habda Trilha Sonora: Dado Villa-Lobos Duração: 88 min. Ano: 2005 País: Brasil Gênero: Documentário Cor: Colorido Distribuidora: Não definida
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SINOPSE:,
É um filme que aborda o tema da educação sob forma documental. O filme desmascara o shopping-escola mostrado na TV e mostra o abismo que existe entre as escolas de elite e as escolas públicas. afirma que o filme trata da relação do adolescente com a escola, focando também a desigualdade social e a banalização da violência. De fato, o filme mostra o cotidiano escolar de uma região extremamente pobre em Pernambuco, outra precarizada no Rio de Janeiro, umas em situação de barbárie em São Paulo, uma em estado razoável em Itaquaquecetuba (SP) e uma escola de elite de São Paulo. Há uma nítida opção pelo aluno, mostrando jovens pressionados em busca de resultados, outros abandonados física e afetivamente pelos pais, submetidos a um conflito de gerações com os professores, abandonados por uma escola que muitas vezes nem aula tem. Mostra que há angústias comuns entre os jovens de todas as classes, mas um abismo social que os separa.

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